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Rinite Alérgica e Rinossinusite

Rinite Alérgica

A Rinite Alérgica é uma inflamação da mucosa no nariz, caracterizada pela presença de um ou mais dos seguintes sintomas: nariz entupido, coriza, coceira, espirros e olfato prejudicado.

Pode ser alérgica e não alérgica , sendo que em ambas os sintomas são parecidos. Cerca de 10 a 30% dos pacientes sofrem de Rinite alérgica.

Entre outras atribuições, o nariz é responsável pela proteção inicial contra substâncias tóxicas e irritantes (alérgenos) que inalamos. Existe um complexo mecanismo de defesa para impedir que essas substâncias alcancem os pulmões. Faz parte dessa resposta a obstrução nasal, que provoca o bloqueio da passagem do agente agressor, além de espirros e coriza. Essa reação é normal e todas as pessoas, ao entrarem em contato com algumas substâncias tóxicas apresentam tais sintomas.

Em alguns casos, porém, essa reação é exagerada e duradoura, caracterizando a rinite
alérgica, enfermidade crônica provocada pelo contato com alérgenos.

Rinossinusite

Uma outra situação muito comum é a Sinusite, processo inflamatório da mucosa de revestimento da cavidade paranasal. Atualmente o termo Rinossinusite tem sido mais aceito pois rinite e sinusite são doenças em continuidade. A rinite existe isoladamente, mas a sinusite sem rinite é de ocorrência rara. As rinossinusites ocorrem geralmente após infecção das vias aéreas superiores viral (80% dos casos) ou após quadro alérgico em 20% dos casos.

Entre os principais agentes desencadeadores das Rinossinusites destacam-se: ácaros existentes na poeira doméstica, pelos de animais, fungos, descamação de pele, mofo, pólen, perfume, alguns alimentos, medicamentos, bactérias, vírus e mudanças bruscas de temperatura etc.

Os exames subsidiários mais importantes no diagnóstico da rinite alérgica, tanto pela especificidade como sensibilidade, são os testes cutâneos de hipersensibilidade imediata (TCHI) pela técnica de puntura e a avaliação dos níveis séricos de IgE alérgeno-específica. O diagnóstico de alergia e a identificação dos alérgenos mais relevantes em cada caso, são importantes para a escolha do tratamento e perspectiva de intervenções preventivas dirigidas

Tratamento:

  • Medidas não farmacológicas que visam a reduzir a exposição do paciente aos agentes irritantes e/ou aos quais é sensibilizado.
  • Medidas farmacológicas com diferentes classes de anti-histamínicos, descongestionantes , corticosteroides e outras classes de medicamentos.
  • Imunoterapia alergeno específica como o único tratamento modificador da doença alérgica. Além disso, proporciona benefícios duradouros após a descontinuação, previne a progressão da doença, inclusive o desenvolvimento de asma, bem como o desenvolvimento de novas sensibilizações.